segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Star Wars - Episódio III: A Vingança dos Sith (Star Wars Episode III: Revenge of the Sith, 2005)

Chegou o momento de responder a boa parte das perguntas que ecoaram durante décadas na cabeça dos fãs. Finalmente descobrimos a causa da dissolução do Conselho Jedi, vemos o chanceler Palpatine ser revelado como Lorde Sith e assumir o Império Galáctico e, mais importante, testemunhamos a transformação de Anakin Skywalker em Darth Vader. A cena que eu mais queria ver – Jar Jar Binks sendo feito em pedaços por algum vilão – infelizmente não está no filme, mas George Lucas teve o bom senso de mostrar o irritante orelhudo apenas como papel de parede (e, mais importante, de mantê-lo calado).

Como era de se esperar, a história do Episódio III não é do tipo "e todos viveram felizes para sempre": o futuro Darth Vader é seduzido pelo lado negro da Força, enquanto o novo Imperador usa seu poder para declarar guerra aos Jedi. Claro, como eu resumi duas horas de filme numa frase muita coisa ficou de fora: a visita de Yoda ao planeta dos Wookies, o vilão cibernético General Grievous, a espetacular luta entre Anakin e Obi-Wan Kenobi no final...

Só que nem só de mitologia e efeitos especiais vive um filme, mesmo sendo Guerra nas Estrelas, e aí é que mora o perigo. Todo mundo sabe que Lucas é bem melhor como criador do que como diretor, o que faz com que as atuações robóticas do elenco sejam relevadas por quem curte a série. (Mas por que raios ele nunca chamou seu velho amigo Steven Spielberg para dirigir algum dos episódios da série, Zarquon do céu?) Só que desta vez até o roteiro parece jogar contra em alguns momentos. O melhor exemplo é o jeito como a maioria das respostas aparecem atabalhoadas nos quinze minutos finais. Pô, num filme de duas horas não dava para dosar melhor as revelações?

Uma outra coisa que me chamou a atenção aparece quase no final do filme, quando Yoda e Obi-Wan estão conversando sobre Darth Vader e concordam que o novo Lorde Sith é "perigoso demais para continuar vivo". Não é uma conclusão violenta demais para um par de pacifistas? (Pacifistas com sabres de luz, sim, mas pacifistas.) E eu preferia mesmo ter saído do cinema sem ver o impiedoso e temível Darth Vader gritando "NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!!!!!!"...

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