L.B. Jefferies (James Stewart) está com a perna engessada, fotógrafo famoso, se sente enclausurado em casa sem ter o que fazer em um verão escaldante. Para amenizar seu tédio, fica observando seus vizinhos dos prédios em frente ao seu o dia todo. Lisa (Grace Kelly), sua namorada, quer casar, mas ele está sempre arrumando um jeito de fugir.
Seus vizinhos formam uma galerias de personas diferentes entre sí, um músico solitário, um casal que ama seu cachorro, a dançarina, a solitária deprimida... ao observar uma mulher deficiente, nota que seu marido a trata com desdém, até um dia perceber um comportamento estranho de sua parte, na madrugada, o homem sai com sua maleta e ao voltar, a limpa com muito cuidado... um baú é despachado e sua mulher viaja de repente.
Jeff chama seu amigo Doyle para que investigue, até mesmo comenta com Lisa e sua empregada, mas todos não acreditam. Lisa começa a concordar com suas suposições e decide ajudá-lo na investigação. Cada dia mais obcecado para descobrir a verdade, mas sem poder sair de sua casa para tal, ele conta com sua namorada e sua empregada para descobrir se o Sr. Thorwaldé realmente um assassino.
Esse é mais um grande exemplar da filmografia do “Mestre do Suspense” Alfred Hitchcock e de como ele nos entrega todo o jogo e cria situações para que fiquemos apreensivos até o fim. A premissa de Janela Indiscreta foi bem encaixada à sua época, porém não serviria para os dias atuais, afinal, um adulto entediado tem televisão e internet para se distrair, além das janelas que estão o tempo todo abertas, hoje estariam fechadas com um aparelho de ar condicionado no ambiente.
Em mais uma de suas clássicas aparições, Alfred Hitchcock aparece aos 26 minutos, ajustando o relógio do músico do prédio da frente de Jeff. Recebeu 4 indicações ao Oscar: Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia A Cores e Melhor Som.
Nenhum comentário:
Postar um comentário