quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Bastardos Inglórios (Inglorious Basterds, 2009)
"Estamos aqui para fazer uma coisa, e só pra isso: matar nazistas."
Não é à toa que os filmes de Quentin Tarantino são sempre ansiosamente aguardados pelos cinéfilos. Diálogos afiados, atuações soberbas, produção caprichada e trilha sonora recheada de pérolas são constantes na carreira do maluco de Knoxville, Tennessee - e todas essas constantes aparecem em destaque aqui.
O roteiro lembra Pulp Fiction, obra-prima do diretor, não só pela violência mas principalmente pelas múltiplas tramas paralelas se entrecortando em diferentes momentos - assim como a divisão em capítulos, outra constante tarantinesca. Temos o grupo soldados americanos que dá nome, composto por judeus especializados em matar e escalpelar nazistas, liderados pelo tenente Aldo Raine (Brad Pitt) e seu fiel escudeiro Donny Donowitz (Eli Roth), especialista em esmagar crânios com um taco de beisebol,; a jovem Shoshana (Mélanie Laurent), judia cuja família é morta pelos homens de Hans Landa (Christoph Waltz), coronel da SS conhecido como "Caçador de Judeus"; o plano britânico para explodir um cinema repleto de nazistas na pré-estreia do mais novo filme do chanceler Joseph Goebbels (Sylvester Groth)...a brincadeira é ver como essas histórias se desenvolvem e se entremeiam em um só final - com várias incorreções históricas, mas quem liga?
Christoph Waltz e seu Landa, um adorável vilão, são talvez o melhor do filme, mas é impossível não destacar o deliciosamente canastrão Brad Pitt (os dois, aliás, dialogam em italiano numa cena memorável), a breve e algo surpreendente participação de Mike "Dr. Evil" Myers e a nova roupagem que Tarantino conseguiu dar a um dos assuntos mais abordados na história do cinema. E detalhe que o filme é falado em QUATRO idiomas...
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
WALL-E (2008)
Responda rápido: quando foi que a Pixar fez um filme ruim?
A resposta-padrão a essa pergunta é "nunca", ainda que alguns lembrem de um ou outro projeto que lhes desagradou. Mas não tem jeito: as produções do estúdio que por muito tempo carregou a Disney nas costas são sinônimo de clássicos instantâneos. E, se me permite, eles se superaram desta vez.
WALL-E se passa por volta do ano 2800, e conta a história de um adorável robozinho encarregado de limpar uma Terra tornada inabitável pelo excesso de sujeira acumulada ao longo dos séculos - mais em sintonia com estes dias ecologicamente corretos, impossível. Tendo uma amável barata (acredite) como fiel escudeira, nosso amável protagonista metálico passa os dias compactando lixo e recolhendo objetos, como cubos mágicos e talheres, numa espécie de memorial à humanidade.
Num belo dia, surge EVE, robô tão charmosa quando durona encarregada de vasculhar a superfície do planeta em busca de vida orgânica. Ao encontrar uma muda crescendo em meio ao grande deserto global, ela a recolhe e é chamada de volta à gigantesca estação espacial para onde a humanidade se mudou. Decidido a acompanhar a amada, WALL-E se infiltra na nave... e é aí que verdadeiramente começa sua aventura.
Enquanto WALL-E tenta reencontrar sua amada - e se torna uma espécie de líder dos demais robôs - o filme traz outra surpresa: séculos tendo tudo ao alcance das mãos transformaram a humanidade numa espécie obesa, acomodada em cadeiras flutuantes e interagindo apenas por software. Crítica sutil feito um brontossauro.
Felizmente, as desventuras de WALL-E a bordo da estação Axiom acabam despertando a humanidade de alguns passageiros...e do entediado capitão da nave, que resolve entrar na cruzada para levar todos de volta para casa.
O filme é tecnicamente primoroso (afinal, estamos falando da Pixar), quase fotorrealista em alguns momentos. Além disso, o roteiro inteligente surpreende desde as primeiras cenas, quando descobrimos que o que a princípio pareciam arranha-céus deteriorados na verdade são imensas pilhas de lixo compactado, e traz personagens surpreendentemente carismáticos.
Outro destaque são as várias boas longas cenas sem falas - o vôo espacial com um extintor de incêndio, as solitárias coletas de WALL-E e sua barata, o robozinho faxineiro, a onipresença de um conglomerado comercial que passou séculos poluindo a Terra e depois realizou sua evacuação. Filmaço, para parar o DVD e começar a reflexão.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Star Wars - Episódio III: A Vingança dos Sith (Star Wars Episode III: Revenge of the Sith, 2005)
Como era de se esperar, a história do Episódio III não é do tipo "e todos viveram felizes para sempre": o futuro Darth Vader é seduzido pelo lado negro da Força, enquanto o novo Imperador usa seu poder para declarar guerra aos Jedi. Claro, como eu resumi duas horas de filme numa frase muita coisa ficou de fora: a visita de Yoda ao planeta dos Wookies, o vilão cibernético General Grievous, a espetacular luta entre Anakin e Obi-Wan Kenobi no final...
Só que nem só de mitologia e efeitos especiais vive um filme, mesmo sendo Guerra nas Estrelas, e aí é que mora o perigo. Todo mundo sabe que Lucas é bem melhor como criador do que como diretor, o que faz com que as atuações robóticas do elenco sejam relevadas por quem curte a série. (Mas por que raios ele nunca chamou seu velho amigo Steven Spielberg para dirigir algum dos episódios da série, Zarquon do céu?) Só que desta vez até o roteiro parece jogar contra em alguns momentos. O melhor exemplo é o jeito como a maioria das respostas aparecem atabalhoadas nos quinze minutos finais. Pô, num filme de duas horas não dava para dosar melhor as revelações?
Uma outra coisa que me chamou a atenção aparece quase no final do filme, quando Yoda e Obi-Wan estão conversando sobre Darth Vader e concordam que o novo Lorde Sith é "perigoso demais para continuar vivo". Não é uma conclusão violenta demais para um par de pacifistas? (Pacifistas com sabres de luz, sim, mas pacifistas.) E eu preferia mesmo ter saído do cinema sem ver o impiedoso e temível Darth Vader gritando "NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!!!!!!"...
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Idiocracy (2006)
A evolução é comumente descrita por leigos como a sobrevivência dos melhores - o que, como qualquer biólogo poderá lhes dizer, não é verdade. Sobrevivem os mais adaptados ao ambiente, ou simplesmente aqueles que não têm predadores naturais.
Partindo dessa premissa, o diretor Mike Judge (criador de Beavis & Butt-Head) desenvolveu um roteiro extrapolando um fenômeno que já vemos no presente: enquanto as pessoas inteligentes têm cada vez menos filhos, os idiotas se multiplicam feito coelhos. Logo, o nível médio de inteligência da espécie humana tende a cair cada vez mais. E se chegarmos a um ponto em que a humanidade se torne tão estúpida que nossa sobrevivência esteja seriamente ameaçada?
Assim começa Idiocracy. Joe Bowers (Luke Wilson), o cara normal mais normal das Forças Armadas, é escolhido para uma experiência com criogenia: ele e uma prostituta chamada Rita - escolhida de acordo com os mesmos critérios de "indivíduo médio, do qual ninguém sentirá falta" - serão congelados por um ano. Ou assim seria se tudo desse certo, já que um escândalo faz com que o projeto seja esquecido e os dois passam quinhentos anos em estase criogênico.
Quando Joe desperta, em 2505, o mundo está à beira do caos: a tecnologia evoluiu, como seria de se esperar, mas a humanidade se tornou tão burra que não sabe usá-la. Por toda parte se vê imundície e publicidade - um dos personagens inclusive cita o nome de um patrocinador toda vez que termina uma frase. O idioma inglês se deteriorou até sobrar pouco além de gírias e palavrões, e por falar de forma minimamente coerente Joe é tido por todos como afetado. A água foi substituída por isotônico em todas as aplicações, inclusive na irrigação de lavouras, provocando uma falta de comida generalizada. Com o auxílio de Frito Pendejo, um advogado que mais atrapalha do que ajuda, Joe descobre que. neste futuro deteriorado, ele é o homem mais inteligente do mundo...a ponto do presidente (Terry Crews), um ex-ator pornô e astro da luta livre, encarregá-lo de resolver os problemas da nação.
O filme se destaca pelas piadas visuais, com sátiras mordazes à massificação da publicidade imbecilizante e da pornografia - basta dizer que neste futuro até a Starbucks virou um bordel. Recomendado para assistir pelo menos duas vezes, prestando atenção aos detalhes em segundo plano.
Nota: 4 SPs.
sábado, 15 de agosto de 2009
Inimigos Públicos (Public Enemies, 2009)
No início dos anos 30, John Dillinger (Johnny Depp) e sua gangue roubam bancos em uma época situada pouco após a grande depressão da crise de 1929. Exalando charme, Dillinger conquista a todos ao seu redor, desde seus amigos de roubo até Billie Frechette (Marion Cotillard), sua namorada que via em suas loucas fugas, uma nova forma de se viver, com muita emoção. Melvin Purvis (Christian Bale), é o policial designado por J. Edgar Hoover (Billy Crudup) para dar um fim ao atos de Dillinger.
Nota: 4SPs
domingo, 9 de agosto de 2009
My Name is Bruce (não lançado no Brasil, 2007)
Pensou em filme B, pensou em Bruce Campbell. O ator - conhecido principalmente por estrelar a divertida trilogia Uma Noite Alucinante - tira sarro da própria fama neste My Name is Bruce, em que encarna uma versão ainda mais canastrona de si mesmo. O Campbell do filme trabalha em produções ainda mais trash do que as da vida real, e sofre morando num trailer apertado.
As coisas começam a mudar quando um fã o convoca para enfrentar o demônio chinês que assola uma pequena cidade e Campbell, achando que tudo é uma surpresa de seu agente, resolve encarar a briga. Ao saber que o perigo é real, porém, ele foge...mas a perspectiva de colocar um garoto em perigo (para não citar sua linda mãe) Bruce decide ser na vida real o herói que sempre foi na ficção.
Os fãs de Bruce Campbell sabem muito bem que o cara tem a grande qualidade de não se levar a sério. O resultado disso num projeto produzido, dirigido e estrelado por ele é um filme B orgulhoso disso, com direito a cantores country narrando a história, muito humor negro e sangue descaradamente falso - para não citar as hilárias metarreferências e os múltiplos papéis de Ted Raimi. Ideal para uma descompromissada tarde de diversão no sofá.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Os Infiltrados (The Departed, 2006)
“Eu não quero ser um produto do meio-ambiente. Eu quero que o meio-ambiente seja um produto meu.”
Billy Costigan (Leonardo DiCaprio) também acaba de se tornar policial e devido ao histórico criminal de sua família, é escolhido por Oliver Queenan (Martin Sheen) para se infiltrar na gangue de Costello, agora eles tem que obter informações para seus respectivos chefes e quando a máfia e a polícia descobrem que existem traidores entres seus membros, tudo sai fora de controle.
Nota: 5 SPs
sábado, 25 de julho de 2009
Cliente Morto não Paga (Dead Men Don’t Wear Plaid, 1982)
Rigby Reardon (Steve Martin) é um detetive barato (cobra US$ 10,00 /dia mais despesas), em um belo dia está sentado em seu escritório esperando algo acontecer, quando chega Juliet Forrest (Rachel Ward). Ela está convencida que seu pai foi assassinado e oferece US$ 200,00 para que Rigby investigue. Ao investigar o escritório do Sr. Forrest, ele encontra uma lista com alguns nomes, denominada “amigos e inimigos de Carlotta”. Procurando respostas, o detetive se depara com mulheres e homens suspeitos.
Ambientado em um clima Noir (filmes policiais escuros e sombrios , geralmente da décadas de 40 e 50), este filme é um maravilhoso exercício de roteiro e montagem, unindo cenas dirigidas por Carl Reiner com Steve Martin intercaladas com as de antigos astros do cinema como Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Kirk Douglas, Vincent Price, Lana Turner, Burt Lancaster, Veronica Lake, Barbara Atanwyck, Bette Davis, e Joan Crawford em alguns do seguintes filmes: Alma Torturada, Uma Vida por um Fio, Farrapo Humano, Assassinos, À Beira do Abismo, No Silêncio da Noite, Prisioneiro do Passado, Suspeita, Interlúdio, O Destino Bate à sua Porta, Que o Céu Condene, A Estrada Proibida, Estranha Fascinação, Pacto de Sangue, Fúria Sanguinária, Acordes do Coração e Lábios que Escravizam.
O roteiro teve que ser feito sob medida para que as cenas antigas se encaixassem.Apesar do plot (Detetive investiga um assassinato, que seria um filme policial) Cliente Morto não paga é uma excelente comédia, mas não é para confundir com um deboche e sim uma homenagem aos filmes policiais antigos. Como sempre, Steve Martin está muito bom e Rachel Ward muito linda e sexy, assim como as antigas atrizes no decorrer do filme. É um filme engraçadíssimo que deve ser visto.
Nota: 4 SPs
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Presságio (Knowing, 2009)
No ano de 1959 em uma escola dos EUA, alunos desenham para mandar uma mensagem à alguém no futuro, seus trabalhos são colocados em uma cápsula e enterrados na escola. Lucinda, escreve centenas de números ao invés de desenhar, só de olhar para ela, sabemos que ela tem algum problema.
Nota 4 SPs
segunda-feira, 20 de julho de 2009
O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby, 1968)
Rosemary (Mia Farrow) e seu marido Guy (John Cassavetes), um ator desempregado, se mudam para um novo prédio. Logo começam a ter amizade com um casal de idosos, Minnie (Ruth Gordon) e Roman Castevet (Sidney Blackmer) que faz de tudo para entrar na privacidade do casal. Rosemary os acha um tanto estranhos e quer manter distância, enquanto seu marido está cada vez mais próximo deles.
Logo ela engravida e seu marido começa a ter muito sucesso, desconfiada de que seus vizinhos e seu marido estão relacionados à forças ocultas, pede ajuda e é dada como louca, pois todos conhecem o casal Castevet e não deixam Rosemary ir além com suas especulações. Ela tenta ficar lúcida até o dia em que descobre que seu filho não é de Guy e sim do demônio.
Nota: 5 SPs
sexta-feira, 17 de julho de 2009
O Grande Dragão Branco (Bloodsport, 1988)
O filme começa mostrando o treinamento de vários lutadores, cada um no seu país, cada um com sua técnica. Frank Dux (Jean-Claude Van Damme), é um militar que dá um jeito de escapar dos olhos de seus superiores para participar de um torneio secreto
Esse foi o primeiro filme que vi no cinema, lá em 1989, lembro que saí todo empolgado para aprender Karatê e virar um Van Damme da vida... Assistindo hoje em dia, é claro que eu sei que a atuação de Jean Claude é sofrível, que o roteiro é patético, diálogos, coadjuvantes, tudo é ruim, mas vou dizer, depois de 20 anos ainda empolga, mesmo sabendo cada gesto dos atores, ainda me vi com os olhos grudados na tela à espera da próxima cena. É o filme precursor de filmes e games de luta nos anos 90 e tem cenas antológicas que estão no consciente coletivo de todos, como a que Dux tem que quebrar o último tijolo da pilha para entrar no campeonato ou Chong Li jogando um comprimido espremido em seus olhos para cegá-lo. É baseado em fatos reais da vida de Frank Dux que quebrou e mantém alguns recordes mundiais. Se o que você procura é uma boa dose de pancadaria, esse é o filme certo.
Nota: 4 SPs
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Janela Indiscreta (Rear Window, 1954)
L.B. Jefferies (James Stewart) está com a perna engessada, fotógrafo famoso, se sente enclausurado em casa sem ter o que fazer em um verão escaldante. Para amenizar seu tédio, fica observando seus vizinhos dos prédios em frente ao seu o dia todo. Lisa (Grace Kelly), sua namorada, quer casar, mas ele está sempre arrumando um jeito de fugir.
Em mais uma de suas clássicas aparições, Alfred Hitchcock aparece aos 26 minutos, ajustando o relógio do músico do prédio da frente de Jeff. Recebeu 4 indicações ao Oscar: Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original, Melhor Fotografia A Cores e Melhor Som.
Nota: 5 SPs.
Sintonia de Amor (Sleepless in Seattle, 1993)
Sam Baldwin (Tom Hanks) é viúvo e vive com um filho Jonah (Ross Malinger)
Sam recebe milhares de cartas de mulheres de todo os EUA, mas não dá muita atenção. Annie está cada vez mais convicta que deve procurá-lo, ela e sua amiga assistem várias vezes o filme “Tarde Demais para Esquecer” cuja trágica estória de amor é uma inspiração para seu caso. Jonah lê a carta de Annie e quer que seu pai a conheça no dia dos namorados no alto do Empire State Building. Annie até que chega à procurar Sam, mas na última hora resolve dar mais uma chance ao seu noivado. Um dia Jonah vai a NY sozinho, forçando seu pai a ir ao seu encontro no famoso prédio.
Primeiro filme dirigido por Norah Ephron com Tom Hanks e Meg Ryan, que posteriormente viriam trabalhar juntos em “Mensagem para Você”. Ryan foi a rainha desse tipo de personagem nos anos 90, vide Harry e Sally, A Lente do amor, Surpresas do Coração e outros, e Hanks estava saindo das comédias dos anos 80 e despontando para seus principais papéis dramáticos em Filadélfia e Forrest Gump. Um grande trunfo do filme é a presença do garoto Ross Malinger que já havia atuado em vários seriados de TV, sua atuação é simples e muito carismática. Esse é um filme a ser descoberto pela nova geração, já que pouca gente vai atrás de romances mais antigos. Para quem quer um programa leve e divertido, esse filme é um prato cheio.
Recebeu 2 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Roteiro Original e Melhor Canção Original ("A Wink and a Smile").
Nota: 4 SPs
Caçadores de Emoção (Point Break, 1991)
Dirigido por Kathryn Bigelow, o filme começa com um assalto a banco feito por uma gangue que usa máscaras com os rostos de ex-presidentes dos EUA. Angelo Pappas (Gary Busey) deve trabalhar com um novo parceiro, o agente Johnny Utah (Keannu Reeves). Pappas lhe fala sobre sua teoria que "Os Ex-Presidentes" são surfistas, devido à algumas provas encontradas nas cenas dos crimes. Johnny resolve se infiltrar no mundo dos surf para investigar. Ao tentar surfar sozinho, conhece Tyler (Lori Petty) e lhe pede que o ajude. Tyler lhe apresenta seus amigos liderados por Bodhi (Patrick Swayze), seu ex-namorado. Utah se apaixona por Tyler, e deve mentir à ela para seu disfarce não ser descoberto.
Nota: 5 SPs
terça-feira, 14 de julho de 2009
O Poderoso Chefão 3 (The Godfather: Part III, 1990)
O ano é 1979. Ainda na tentativa de legalizar os negócios da família, Michael faz uma doação de US$ 100 milhões para a igreja católica. Com essa ação, recebe A Ordem de San Sebastian, importante título dado pela igreja. Na festa de comemoração (afinal todos os filmes começam com uma festa), Michael reencontra Kay, que vai à seu encontro para lhe pedir para que ele deixe seu filho seguir a carreira de cantor e não de advogado, como seu pai queria. Michael recebe Joey Zasa (Joe Mantegna) que expõe sua desavença com Vincent Mancini (Andy Garcia), filho ilegítimo de Sonny (que morre no 1° filme). Vincent deixa claro que não está feliz com o jeito que Zasa fala de seu tio pelas costas e pede para que esse lhe dê uma oportunidade de trabalhar para ele. Michael resolve dar uma chance ao rapaz, que tem um temperamento explosivo igual ao pai. Mary (Sofia Coppola) está cada vez mais apaixonada por seu primo Vincent.
Nota: 5 SPs
O Poderoso Chefão 2 (The Godfather: Part II, 1974)
Francis Ford Coppola dirige a esplêndida seqüência do sucesso de 1972, O Poderoso Chefão, temos duas histórias que seguem paralelamente, acompanhamos a juventude de Don Vito Corleone no começo do século na Itália e sua ida aos EUA e também os negócios da família Corleone, agora comandada por Michael Corleone.
Nota: 5 SPs
O Poderoso Chefão (The Godfather, 1972)
“Eu Acredito na América”... Amerigo Bonasera pede à Don Vito Corleone (Marlon Brando) que se faça justiça aos agressores de sua filha, Don Corleone aceita, mas na condição de que um dia ele irá precisar de um favor, pode ser que esse dia nunca chegue, mas se chegar espera que ele possa contar com sua ajuda... É o dia do casamento de sua filha Connie (Talia Shire), e os italianos não negam pedidos no casamento de suas filhas. Na festa Don Corleone se nega a tirar a foto de família sem a presença de Michael (Al Pacino) que ainda não chegou. Ao chegar, Michael, um herói de guerra, conta histórias sobre sua família à Kay (Diane Keaton), somos apresentados à seus irmãos Fredo (John Cazale) e Sonny (James Caan) e à Tom Hagen (Robert Duvall) o conselheiro da Família Corleone.
Vencedor de 3 Oscars: Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator (Marlon Brando). Recebeu ainda outras 8 indicações: Melhor Ator Coadjuvante (Al Pacino, James Caan e Robert Duvall), Melhor Som, Melhor Diretor, Melhor Trilha Sonora, Melhor Montagem e Melhor Figurino).
Nota: 5 SPs